Sim, e muito. O crescimento das energias renováveis está a democratizar os custos dos painéis solares e, por isso, hoje em dia é possível ter uma energia limpa, sustentável e com retorno económico.

A rentabilidade dos painéis solares é o principal motivo pelo qual cada vez mais habitações optam pelo autoconsumo. Neste artigo, explicamos tudo o que precisa de saber sobre os benefícios económicos que o autoconsumo pode trazer:

  • O que determina a rentabilidade do autoconsumo
  • Como se calcula a rentabilidade dos painéis solares, com exemplos práticos
  • Outros elementos a considerar.

No final deste artigo, teremos respondido à pergunta: Compensa instalar painéis solares?


Verifique a sua morada para aderir ao autoconsumo com sistema fotovoltaico!


O que determina a rentabilidade dos painéis solares?


Determinar a rentabilidade de um sistema de autoconsumo não é propriamente simples, mesmo parecendo um cálculo básico de dividir o investimento pelo valor da poupança anual.

Existem vários aspetos a considerar.

Apontamos aqui 8 fatores fundamentais para avaliar a rentabilidade de um sistema solare:

  1. O investimento inicial
  2. Os apoios e subsídios
  3. A dimensão do sistema
  4. A quantidade de energia que se pode produzir
  5. O consumo anual de eletricidade da habitação
  6. A quantidade de energia injetada na rede e a compensação de excedentes
  7. O preço da eletricidade
  8. A inflação.

Vamos analisá-los um a um.


O investimento


O investimento, ou seja, o custo total do sistema, é determinante para a rentabilidade. Afinal, para a calcular, iremos dividir este custo pela poupança anual. Esta poupança depende de outros fatores como o consumo próprio, os apoios financeiros, a capacidade de produção fotovoltaica, entre outros.


Os subsídios


Os apoios e incentivos fiscais  ajudam a reduzir o tempo de retorno do investimento, o que aumenta significativamente a rentabilidade.

💡Se quiser saber quais os apoios disponíveis, leia o nosso artigo dedicado aos incentivos à instalação de painéis solares em Portugal.


A dimensão do sistema e a produção de energia


A dimensão do sistema está diretamente ligada à produção de energia, já que a quantidade de energia gerada depende:

  • A potência instalada (kWp)
  • A irradiação solar da região
  • A orientação e inclinação dos painéis
  • As perdas do sistema

Ou seja, a produção fotovoltaica vai variar consoante a localização geográfica, a forma como os painéis são instalados e o seu desempenho técnico. Conhecer a energia solar que o sistema irá produzir anualmente é essencial para estimar a poupança gerada.


O consumo energético da habitação


Para dimensionar corretamente um sistema de autoconsumo, é essencial conhecer o consumo energético habitual da casa. Se o sistema for mal dimensionado — seja por excesso ou por defeito — a rentabilidade dos painéis solares será inferior.

Na Otovo, analisamos sempre os hábitos de consumo dos nossos clientes para lhes oferecer a melhor rentabilidade possível.


Os excedentes


Independentemente da configuração, é praticamente impossível atingir um autoconsumo de 100% de forma contínua. Estima-se que o autoconsumo ronde os 40%-50% sem bateria, e entre 70%-80% com bateria.

E o que acontece à energia gerada mas não consumida? Pode ser injetada na rede elétrica e, assim, receber uma compensação pelos excedentes.


O preço da eletricidade


O valor que pagamos por cada kWh é um fator-chave, já que define a poupança que o sistema permite. O preço da eletricidade em Portugal é volátil, mas com um sistema de autoconsumo, a fatura torna-se mais previsível e controlada.


A inflação


Por fim, a inflação também deve ser tida em conta. A subida generalizada dos preços pode afetar o tempo necessário para recuperar o investimento.


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Como se calcula a rentabilidade de um sistema de painéis solares?


De forma simplificada, podemos usar a fórmula:

Poupança anual / Custo do sistema = Rentabilidade anual

Mas a realidade é um pouco mais complexa. A rentabilidade dos painéis solares depende de todas as variáveis apresentadas até agora.


Um exemplo prático


Vamos considerar as seguintes condições:

  • Potência instalada: 2,5 kWp
  • Custo total (IVA incluído): 2.600€ sem bateria e 5.100€ com bateria
  • Consumo anual antes da instalação: 3.300 kWh
  • Produção anual esperada: 4.050 kWh
  • Autoconsumo: 50% sem bateria / 80% com bateria
  • Energia injetada na rede: 50% sem bateria / 20% com bateria
  • Preço médio do kWh: 0,22 €
  • Compensação por excedentes: 0,05 €/kWh

Com base nestas hipóteses, vejamos quanto tempo demora a recuperar o investimento (sem contar com apoios), em dois cenários:


Sem bateria incorporada

A recuperação do investimento ocorre em menos de 5 anos, com uma rentabilidade anual superior a 20%.

Com bateria incorporada

O tempo de retorno sobe para cerca de 7 anos, e a rentabilidade anual situa-se nos 14%.

Que outro investimento oferece esta rentabilidade?


Outros fatores a considerar


Além dos elementos mencionados, há outros aspetos que influenciam a rentabilidade dos painéis solares, nomeadamente a qualidade dos materiais.

Optar por equipamentos mais baratos pode sair caro a médio prazo. Um inversor de baixa qualidade pode precisar de substituição precoce. Painéis solares de menor eficiência podem produzir menos energia e ter uma vida útil mais curta.

Também não se deve ignorar as características do telhado. Um telhado voltado a sul, com inclinação entre 20° e 30°, é o ideal para autoconsumo. No entanto, telhados voltados a nascente ou poente também são viáveis, especialmente se os hábitos de consumo forem adaptados.

Por fim, a evolução futura do preço da eletricidade continuará a influenciar o retorno do sistema. Com um sistema de autoconsumo, essa incerteza torna-se menos relevante.


Como avançar com a instalação?


E agora… quais são as opções para dar este passo?

A compra direta é sempre uma solução viável e sobre a qual baseamos os nossos cálculos de rentabilidade.

No entanto, existem alternativas como o aluguer de painéis solares, ideal para quem não quer fazer um investimento inicial. Embora possa reduzir ligeiramente a rentabilidade, esta opção permite o acesso ao autoconsumo a mais famílias.


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